Iris: a nossa impressão digital
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Já é de longa data o uso de fotografias para a identificação pessoal, porém ao longo do tempo notou-se algumas falhas inerentes a tal sistema. Foi em 1888 quando um policial francês começou a utilizar as impressões digitais como um método mais preciso de identificação de seus suspeitos. No entanto, algumas pessoas não têm impressões digitais e, raramente, elas podem ocorrer em duplicadas. De modo que hoje se sabe que o reconhecimento através do registro fotográfico da íris é duas vezes mais preciso do que a impressão digital.
O reconhecimento através da íris baseia-se no fato de os complexos padrões da íris serem únicos de cada individuo. E ainda vai além, a íris dos nossos 2 olhos diferem entre si na aparência e há diferenças também entre gêmeos idênticos. Assim, embora a tecnologia de impressão digital seja amplamente aceita e continue a ser usada, principalmente no meio forense, a íris, por ser um método mais preciso e que não exige contato, tende a substituir num futuro próximo as impressões digitais para a maioria dos propósitos de identificação.